domingo, 28 de setembro de 2008


Sinto sua boca
Respirando em minha nuca
Fecho os olhos
Luto contra meu desejo
Cerro os punhos pra evitar o calafrio
que insiste em aumentar
Suas mãos me apertam
Solto um gemido abafado
Puxada por trás
Minhas ancas não me obedecem
Rebolam pra vc
Vontade irreprimível de ser invadida
Sinto-me de novo devassa
Imploro por vc
Baixo a cabeça e me entrego,
agora já resignada ao usurpador de mim...

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