quinta-feira, 10 de junho de 2010

Divino Gozo...

Dedilha meu corpo, lentamente,

para que o calor nas pontas de seus dedos,
me façam pouco a pouco,
amolecer!
E assim entregues a ti, todo o meu ser!
Lentamente dedilha a minha nuca,
para que ao toque das pontas de seus dedos,
eu me percas de meus medos,
para que eu possa assim te pertencer!
Sem reservas, eu me reservo a ti!
Eu que te espero sem reservas, para mim...
E assim,
lentamente me envolves,
braços tornando-se abraços,
pernas em nós cegos,
nós a atar nossos corpos, enlouquecidos...
Aquecidos pela chama de nosso amor,
inebriados pela gana de nossas paixões,
envolvidos, por nossos sentidos,
todos perdidos em nós...
Em nossos corpos famintos,
famintos de nossos corpos...
E como o mar a atirar-se sobre a praia,
vais como as vagas,
vezes e vezes após,
açoitando-me o corpo,
adentrando-me as entranhas,
com uma fúria/doçura tamanha,
que gozamos, gozos divinos...
Prova inconteste do amor entre nossos corpos,
a desfalecer, logo após

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