domingo, 2 de novembro de 2008


E num momento se
perde o controle
Pernas desconhecem
noção de espaço
O abraço aos poucos
consome cada medida
Cada beco sem saída
Coração explode
Ganha vida
Rangem os dentes
Espasmos
A pele arrepia
Ao simples toque
O peito endurece
O corpo encolhe
Aquece
A boca grita
Marionete em suas mãos
Dança sem ritmo
Sinfonia
Descobrindo sabores
Removendo rancores
Indecente
Covardia

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