terça-feira, 25 de agosto de 2009

Devoras-me


Devoras-me como ninguém.
Num momento súbito, quando te dá na cabeça,
agarras em mim e possuis o meu corpo.
Não pedes autorização, não precisas,
e entras de rompante, apertas-me,
beijas-me e comes-me.
Não dizes o que queres, não pedes, não mandas.
Comandas.
Se queres assim, faz.
Excitas-te e excitas-me.
Masturbas-te comigo, lambes-me, chupas-me, trincas-me.
Abres-me as pernas, olhas para mim com ar de cabrão e fodes-me.
Adoro isso!
A única coisa que faço é gemer, chamar pelo teu nome...
O meu corpo deixa de ser meu,
controlado por mim, para passar a estar nas tuas mãos.
Entrego-me.
Dou-me a ti e e tu dás.
Dás-me prazer, dás-me tesão, dás-me sexo com muito amor...
E quando chegamos ao orgasmo, saio de mim.
E tu, tu enlouqueces, estremeces e cais imóvel sobre mim
e depois ali ficamos, mortos, um em cima do outro
e um cheiro intenso invade o espaço.
Recuperamos o fôlego, olhamos um para o outro e sorrimos.

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