quinta-feira, 28 de agosto de 2008

TRAZ-ME A TUA BOCA



Traz-me tua boca e deixa que
pouse aqui sobre os meus seios.
A tarde vai pelo meio e desde a
aurora o corpo meu sedento te deseja.
Dá-me tua língua em minha língua
para que eu te excite,
movimentos meus no céu da boca e dentes,
lábios quentes sobre os teus deixam escapar gemidos.
Fecha os olhos, deita enquanto
esfrego em tua pele meus mamilos;
tua bunda e coxas minha boca e dentes.
Ouve o meu pedido urgente em teus ouvidos.
Sente os movimentos ondulantes meus
quadris em tuas ancas, sobe e desce lento e
mexe e vira e olha, sente.
Segura meus quadris em tuas mãos
e gira e gira e puxa e tira e puxa novamente.
Olha. Meu olhar para ti flameja e o ar me falta.
Tua boca nos meus seios, gemo.
Tua mão meus pêlos, púbis, grito.
Minha voz e teus gemidos, minhas mãos
tentam tocar o infinito enquanto gozo
louca no teu colo, enquanto sinto teus espasmos dentro.
Findo. Minhas mãos na tua pele em lanhos do meu desejo.
Marcas púrpuras do teu beijo em meu pescoço.
O suor da tua pele no meu corpo.
Canso. E adormeço nua e acolhida em teu abraço.

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