domingo, 6 de setembro de 2009

O ATO

Nossos corpos se abraçam,
as mãos se entrelaçam.
Nos olhos o desejo,
nas bocas que se unem a ânsia dos beijos.
A respiração se entrecorta.
Minhas mãos acariciam seu corpo,
que responde ao meu em busca da posse.
Meus seios, nas suas mãos,
duas taças que transbordam
o vinho do prazer.
Suas mãos, as minhas...
caminham entre nossas pernas,
buscando passagens secretas.
A fenda que umedece,
se abre, recebe o falo ereto
que penetra, mete, arremete,
se inunda de louco prazer...
Minha voz num sussurro,
tenta eliminar seu cansaço...
Sua fronte no meu colo pousa,
serena, em descanso...
Minhas mãos,
Qual plumas, passeiam
ávidas pelo teu corpo...
Minha boca te acaricia e no
mais profundo do teu ser...
Vem amparar teu gozo.
Sempre e mais, nos debatemos
nesse desejo louco,
que cresce, entumece,
alaga e despe nossas almas
e nos faz feliz, por ora...
Com tão pouco!

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