domingo, 3 de maio de 2009


Quando seu corpo de leve, no meu se apoiou
Quando seu desejo latente me tocou
Vibrei de ternura e paixão...
O fogo que estava em meus olhos, derramou-se
pelo corpo afora e cada partícula gemeu de prazer.
O céu uniu-se com a terra e, como respingos de chuva
meu suor escorreu molhando seu corpo...
Lambi suavemente gota por gota
desta chuva incandescente
que escorrendo sobre nós
trouxe um mundo de prazer.
nossos corpos escorregaram em busca do âmago profundo.
E num gemer bem manhoso...
sons desconhecidos
vibrei no abraço
apertei-o na entrega
sentindo o poder.
E num delírio só nosso
me preencheu com amor,
e no espasmo final, nos olhamos, nos sorrimos
e tudo emudeceu...

Um comentário:

  1. Rô, nunca deixes de ser a mulher que és e de escrever tão lindas poesias.
    Adoro vc, um beijo

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